Era um braço morno, macio, convidativo.
Senti-te assim, de leve, quase sem querer. Foi por acaso, pareceu um suave murmurar. Como se a tua pele me quisesse dizer alguma coisa. A camada de ar em teu redor era morna e chamativa e eu fui ficando ao pé de ti...
A dada altura parou o tempo. A sala parou. A banda deixou de tocar e estávamos lá apenas nós. Uns minutos, uns momentos apenas. Era ali que eu queria estar; contrariamente ao esperado não me sentia constrangida e queria estar perto de ti. Tentar conhecer-te.
Falámos, trocámos impressões e interesses. Ainda não sei quem és, nem quem foste, nem quem gostarias de ser. Não imagino as conversas que ainda não foram, mas delicio-me a pensar que as vamos ter. Gostei mesmo de estar perto de ti. Correu muito melhor do que sonhei. E gostei muito mais do que o que esperava.
Até aqueles momentos óbvios, que são sempre tão difíceis, tão peinlich, tão embaraçosos, não nos afectaram ontem. Não houve nenhum corar desnecessário, nenhuma piada deslocada, nenhuma frase falhada, nenhum timbre de voz desafinado. Por entre perguntas e interesses, respostas e sorrisos, ao som de uma aura melódica que os embalava. Houve um assumir de posições. Um entendimento subliminar, um interesse pronunciado e impronunciável. Nem nos momentos flagrantes em que nos tiraram fotos, nem quando os amigos apareciam com perguntas, nem quando os amigos faziam perguntas suspeitas antes de desaparecer. Foi simplesmente natural. Simples e natural.
Sofres de saudades do mar e enquanto mo dizias cheirei na tua pele a maresia. Senti-me noutro local, como se tivesse estado contigo na praia nessa mesma tarde. Mergulhei naquela vaga salgada envolvente e esqueci-me de dizer como partilho desse sentimento. Um tema para abordar novamente. Mais um tema. Mais tantos temas ainda. Ainda temos tanto para conversar nestas noites de Verão...
Senti-te assim, de leve, quase sem querer. Foi por acaso, pareceu um suave murmurar. Como se a tua pele me quisesse dizer alguma coisa. A camada de ar em teu redor era morna e chamativa e eu fui ficando ao pé de ti...
A dada altura parou o tempo. A sala parou. A banda deixou de tocar e estávamos lá apenas nós. Uns minutos, uns momentos apenas. Era ali que eu queria estar; contrariamente ao esperado não me sentia constrangida e queria estar perto de ti. Tentar conhecer-te.
Falámos, trocámos impressões e interesses. Ainda não sei quem és, nem quem foste, nem quem gostarias de ser. Não imagino as conversas que ainda não foram, mas delicio-me a pensar que as vamos ter. Gostei mesmo de estar perto de ti. Correu muito melhor do que sonhei. E gostei muito mais do que o que esperava.
Até aqueles momentos óbvios, que são sempre tão difíceis, tão peinlich, tão embaraçosos, não nos afectaram ontem. Não houve nenhum corar desnecessário, nenhuma piada deslocada, nenhuma frase falhada, nenhum timbre de voz desafinado. Por entre perguntas e interesses, respostas e sorrisos, ao som de uma aura melódica que os embalava. Houve um assumir de posições. Um entendimento subliminar, um interesse pronunciado e impronunciável. Nem nos momentos flagrantes em que nos tiraram fotos, nem quando os amigos apareciam com perguntas, nem quando os amigos faziam perguntas suspeitas antes de desaparecer. Foi simplesmente natural. Simples e natural.
Sofres de saudades do mar e enquanto mo dizias cheirei na tua pele a maresia. Senti-me noutro local, como se tivesse estado contigo na praia nessa mesma tarde. Mergulhei naquela vaga salgada envolvente e esqueci-me de dizer como partilho desse sentimento. Um tema para abordar novamente. Mais um tema. Mais tantos temas ainda. Ainda temos tanto para conversar nestas noites de Verão...
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