No início evitava o teu olhar.
Não conseguia olhar para os teus olhos e manter fixo esse meu olhar, parecia que o teu me queimava a pele e os olhos ardiam-me instantaneamente.
Agora olho para ti. Para os teus olhos. Directamente. Sem fugas. Sem queimaduras.
Também tu já não desvias o olhar. E ficamos assim, presos ao olhar um do outro, durante o que parecem ser minutos, horas, mas não passam de meros segundos intemporais.
Fixo os teus olhos claros e sinto-me sorrir. E sinto-te sorrir. E ficamos assim, quase estáticos, a olhar um para o outro, sem saber o que dizer, sem querer dizer nada, apenas a olhar.
Um olhar delicioso... A cada olhar que passa mais terno se torna. Maior é o sorriso. Maior é o ardor que sinto no estômago quando te vejo. Maior é a magia que nos envolve.
Nesses momentos dizem-se disparates, fala-se de coisas insignificantes. Só para poder olhar mais um bocadinho.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
3 comments:
A mim cheira-me que há Amor no ar... :)
Bjs,
Clau
Como saborear a palete de aromas antes de dar a dentada na maçã... :) Oxalá seja Amor. Feliz Natal!
excessiva idolatracao a homens que vao demostrando nao o merecer.
um bom coracao que merecia mais e melhor do que o que tem/teve.
um texto impecável e fluido, emocional mas essencialmente ternurento. "soltar-se a franga" devia ser interessante.
é bom. simplesmente gostei.
Post a Comment