Aquela última noite custou a passar. O teu olhar procurava o meu e perdíamo-nos em longos momentos de brilho e emoção. Suspiro...
Ontem apareceste de surpresa e o castelo desvaneceu-se no ar... Não era suposto voltares, na minha cabeça e no meu coração já te imaginava longe, já te tinha mandado para a o outro lado do Globo.
O azul cristalino dos teus olhos puxava-me. Queria perder-me nos teus braços outra vez. Como naquele último abraço.
Vieste procurar-me para te despedires de mim. Foste querido, o abraço foi forte e sentido, longo e quente, e ainda me agradeceste. Pelo postal, suponho. Com o poema da Florbela.
Um abraço que me ficou na memória durante uns bons dias... Agridoce, sabia a todos os momentos que poderiam ter sido. Enfim...
E ontem, de repente, já não me sentia assim. Parecia ser apenas uma paixão platónica, de teenager, daquelas que não sobrevivem a uma semana sem ver o objecto do seu desejo. Será?
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